Professores e instituições federais continuam greve e estaduais também devem parar

Professores exigem reposição salarial e autonomia acadêmica em paralisação.

Professores das instituições de ensino superior federais  na Bahia permanecem em greve, buscando melhores condições salariais e acadêmicas. A mobilização, que já dura alguns dias, tem como objetivo principal a reposição salarial e a garantia de autonomia administrativa e acadêmica.

Na última quinta-feira, às 9h, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), os funcionários e professores das universidades estaduais, como UESB e UESC, irão paralisar suas atividades por 24 horas em todo o estado, nesta quinta-feira (18). As reivindicações incluem não apenas a reposição salarial, mas também direitos trabalhistas e maior financiamento para as instituições de ensino.

A principal reinvidicação é a reposição salarial e a garantia de autonomia administrativa e acadêmica. Foto: divulgação
A principal reinvidicação é a reposição salarial e a garantia de autonomia administrativa e acadêmica. Foto: divulgação

As 17 unidades do Instituto Federal da Bahia também estão em greve, conforme informado pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais. O sindicato destacou que nenhuma proposta satisfatória foi apresentada até o momento pelo Ministério da Educação, o que motivou a continuidade da paralisação.

O Ministério da Educação, por sua vez, declarou estar aberto ao diálogo e buscando alternativas para atender às demandas dos funcionários da educação. No entanto, até o momento, não houve avanços significativos nas negociações.

Em contrapartida, estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) optaram por não aderir à greve dos professores, conforme decidido em assembleia realizada recentemente.

Os professores das quatro universidades estaduais também devem parar. Foto: divulgação
Os professores das quatro universidades estaduais também devem parar. Foto: divulgação

A greve dos professores nas instituições de ensino superior na Bahia reflete a insatisfação com as condições de trabalho e o financiamento das universidades. Os docentes reivindicam uma valorização adequada de seus salários e mais autonomia para desenvolver suas atividades acadêmicas.

A expectativa é que as negociações entre os representantes dos professores, os órgãos governamentais e as instituições de ensino avancem nos próximos dias, visando um acordo que atenda às necessidades de todas as partes envolvidas. Enquanto isso, a mobilização dos professores continua como forma de pressionar por melhorias significativas no setor educacional do estado da Bahia.

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