Consumidores em Salvador estão sentindo no bolso o peso do aumento nos preços dos alimentos básicos. Nos três primeiros meses deste ano, itens como tomate, banana e pão subiram mais de 10%, tornando o custo das compras nas feiras e mercados ainda mais elevado.
Segundo dados do DIEESE, a cesta básica em Salvador agora custa em média R$ 620,13, com sete dos 12 produtos pesquisados apresentando aumentos significativos. O tomate lidera o ranking de aumentos, seguido pela banana e café em grão.
A alta nos preços é atribuída principalmente às condições climáticas adversas. Excesso de chuvas em algumas regiões e seca em outras têm impactado a produção e a oferta de alimentos na cidade. O calor acima da média também contribui para a escassez de alguns produtos.
Os consumidores estão buscando formas de driblar o aumento, seja comprando em maior quantidade para garantir descontos ou buscando alternativas mais econômicas. Por outro lado, os comerciantes enfrentam o desafio de repassar os aumentos aos clientes sem perder competitividade.
“É um período difícil para todos. Tudo está caro, e as pessoas reclamam diariamente”, destaca um feirante. “Mas quem tem jogo de cintura se destaca. Se aguentar, pegue; se não puder, não pegue. Você não pode sair no prejuízo.”
Diante desse cenário, os consumidores e comerciantes precisam encontrar maneiras criativas de lidar com os aumentos constantes nos preços dos alimentos básicos, buscando equilibrar o orçamento familiar e garantir a segurança alimentar.
Este aumento na cesta básica não é apenas um desafio econômico, mas também uma preocupação social, pois afeta diretamente a qualidade de vida e o acesso a alimentos essenciais para a população.
Jornalista, formada pela Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC, em Salvador- BA, pesquisa e produz conteúdos para web e redes sociais. No Vixe Bahia, trabalha na pesquisa e criação de artigos e noticias sobre Salvador, região metropolitana, interior da Bahia, dentre outros assuntos relacionados.