O sul da Ucrânia voltou a ser palco de um ataque russo na segunda-feira (29), desta vez direcionado a um prédio conhecido como “Castelo de Harry Potter” na cidade de Odessa. O bombardeio resultou em 4 mortes e 32 pessoas feridas, segundo informações oficiais.
O secretário da OTAN, Jens Stoltenberg, admitiu que a organização não conseguiu cumprir as promessas de apoio à Ucrânia em tempo hábil, o que permitiu à Rússia explorar vantagens no campo de batalha. Essa falha tem gerado críticas e preocupações sobre a efetividade da OTAN no conflito.
No mesmo dia, o chefe do Estado-Maior da Ucrânia, Valery Zaluzhny, alertou para o agravamento da situação na Linha da Frente com a remoção de minas pelas forças ucranianas. Segundo ele, essa medida, embora necessária para garantir a segurança dos civis, abriu espaço para que as tropas russas avançassem com mais facilidade.
O ataque em Odessa e a admissão da OTAN evidenciam os desafios enfrentados pela Ucrânia na guerra contra a Rússia. Enquanto isso, as Nações Unidas alertam para os perigos enfrentados por civis em áreas de conflito, com cerca de 60 milhões de pessoas em 60 países diferentes vivendo sob a constante ameaça de minas terrestres e dispositivos não detonados.
A situação na Ucrânia permanece complexa e incerta, com consequências graves para a população civil. A comunidade internacional precisa se unir para encontrar soluções que garantam a paz e a segurança na região.
Jornalista, formada pela Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC, em Salvador- BA, pesquisa e produz conteúdos para web e redes sociais. No Vixe Bahia, trabalha na pesquisa e criação de artigos e noticias sobre Salvador, região metropolitana, interior da Bahia, dentre outros assuntos relacionados.