Supermercados na Bahia restringem venda de arroz devido a enchentes no Rio Grande do Sul

Após enchentes no RS, escassez de arroz provoca limitações drásticas em Salvador, enquanto ministro da Agricultura critica exploração da tragédia.

As consequências das devastadoras enchentes que assolam o Rio Grande do Sul já começaram a ser sentidas em todo o Brasil. Na Bahia, a escassez iminente de arroz, cuja produção é fortemente concentrada no território gaúcho, levou os supermercados a imporem restrições drásticas à venda do produto. Em meio à preocupação com o abastecimento, estabelecimentos de atacado e varejo, incluindo Atacadão, Assaí e Atakarejo, agora limitam a compra de arroz por pessoa, numa tentativa de conter a alta demanda.

A Associação Baiana de Supermercados (ABASE) não respondeu aos pedidos de comentários até o momento desta publicação. Enquanto isso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, condenou veementemente a exploração econômica da tragédia. Em declarações à imprensa, Fávaro expressou sua consternação com a situação, afirmando que “o inferno está ficando pequeno” para aqueles que se aproveitam da crise para ganhos financeiros.

Foto: reprodução

De acordo com Fávaro, a maioria do arroz importado deverá vir de países do Mercosul, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia, devido aos menores custos logísticos. Ele enfatizou que a medida não visa competir com os produtores nacionais, mas sim evitar o desabastecimento e a especulação de preços decorrentes das perdas na safra gaúcha.

A população brasileira aguarda ansiosamente por soluções que garantam o abastecimento e estabilidade de preços diante dessa crise que se espalha pelo país.

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