Em um enigma que tem intrigado torcedores e analistas do futebol, Rafael Ratão, contratado por R$ 12 milhões pelo Esporte Clube Bahia, completou um mês sem participar de qualquer partida do time. Apesar de ser um dos artilheiros do time neste ano com cinco gols em 13 jogos, Ratão parece ter perdido seu espaço no elenco comandado por Rogério Ceni.
A situação de Ratão é um claro exemplo do que no jargão futebolístico se chama “comer no banco” – estar envolvido no jogo mas não entrar em campo, algo que nenhum jogador aprecia. Essa realidade se torna ainda mais dolorosa considerando o excelente desempenho de Ratão no Baianão e no Nordestão, onde foi peça chave para o time.
O técnico Rogério Ceni tem preferido outros atacantes no elenco, como Ademir, Biel Stupinan e Veraldo, que recentemente retornou de uma lesão. Veraldo, inclusive, tem ganhado minutos em campo mesmo no Campeonato Brasileiro, deixando Ratão à margem.
O último jogo em que Ratão participou foi contra o Maranhão no dia 24 de março, e desde então, sua ausência tem sido notável. As especulações sobre sua condição física ou possíveis desentendimentos táticos com Ceni circulam entre os comentaristas, mas até o momento, o clube não ofereceu uma explicação oficial.
O Bahia enfrenta um período desafiador no campeonato, e a falta de um de seus principais atacantes só adiciona mais incertezas ao futuro do clube nesta temporada.
Jornalista, formada pela Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC, em Salvador- BA, pesquisa e produz conteúdos para web e redes sociais. No Vixe Bahia, trabalha na pesquisa e criação de artigos e noticias sobre Salvador, região metropolitana, interior da Bahia, dentre outros assuntos relacionados.
