Chuvas no RS causam prejuízo de R$ 423,8 milhões à agricultura, alerta CNM

Intempéries afetam 25 municípios e colocam em risco safra e segurança alimentar no estado.

Um levantamento alarmante realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revelou um cenário devastador para a agricultura gaúcha. As incessantes chuvas que têm assolado o Rio Grande do Sul resultaram em prejuízos estimados em impressionantes R$ 423,8 milhões, conforme alerta emitido pela CNM.

Essa cifra coloca em evidência o impacto catastrófico das intempéries climáticas no principal polo agrícola do país. Os dados preocupantes são apenas uma amostra dos estragos, limitando-se a 25 municípios que conseguiram registrar suas informações no sistema do Ministério da Integração. A CNM adverte que os números podem escalar à medida que as águas recuem e os gestores locais consigam contabilizar os danos de forma mais precisa.

Além do setor agrícola, outros segmentos também foram severamente afetados. A indústria registrou prejuízos na ordem de R$ 57,3 milhões, somando-se aos R$ 83 milhões de perdas já contabilizadas pela agricultura. Esses números alarmantes lançam um alerta sobre a vulnerabilidade das atividades econômicas frente às mudanças climáticas e fenômenos extremos.

Foto: Divulgação MPA

A situação preocupa especialmente os produtores rurais, que agora enfrentam o desafio de lidar com as repercussões diretas do clima adverso em suas plantações. Romário Alves, CEO e fundador da Sonhagro, destacou a importância de estar preparado para enfrentar tais desafios, ressaltando que “a agricultura é uma atividade cheia de riscos e mesmo que se tome todos os cuidados necessários, as condições climáticas podem resultar em grandes prejuízos”.

Diante desse cenário crítico, medidas emergenciais e políticas de gestão de riscos tornam-se imperativas para mitigar os impactos e garantir a resiliência do setor agrícola e da economia local diante de futuros eventos climáticos extremos. O desafio agora é agir de forma proativa e eficaz para minimizar as perdas e promover a recuperação das áreas afetadas, protegendo assim o sustento de milhares de famílias que dependem da agricultura para sua subsistência.

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