Chuvas intensas transformaram as ruas de Santa Mônica em verdadeiros rios, trazendo consigo inundações devastadoras que assolam comunidades como Curuzu e S Martim. Os moradores, já habituados a enfrentar as intempéries da natureza, relatam uma saga de 16 anos lidando com alagamentos recorrentes, enquanto clamam por soluções efetivas por parte das autoridades.
Dona Eliete, moradora há duas décadas na região, compartilha sua angústia: “Toda vez que chove, em questão de minutos, nossa rua vira um mar. É uma situação crônica que afeta não só minha família, mas toda a comunidade”.
A situação é especialmente crítica na casa de Dona Teresa, que teve seu lar ampliado quatro vezes devido às inundações constantes. Mesmo assim, a água continua a invadir seu espaço, obrigando-a a adotar medidas extremas para proteger seus pertences e garantir sua segurança.
Além dos danos materiais, a saúde dos moradores também está em risco, com esgotos entupidos invadindo as residências e expondo-os a condições insalubres. A empresa responsável pelo saneamento, Embasa, é apontada como a principal responsável, enquanto os moradores clamam por medidas urgentes para resolver essa situação crítica.
Enquanto a comunidade de Santa Mônica se vê às voltas com mais uma temporada de chuvas intensas, a esperança de uma solução duradoura permanece distante, deixando os residentes à mercê da natureza e da negligência das autoridades.
Jornalista, formada pela Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC, em Salvador- BA, pesquisa e produz conteúdos para web e redes sociais. No Vixe Bahia, trabalha na pesquisa e criação de artigos e noticias sobre Salvador, região metropolitana, interior da Bahia, dentre outros assuntos relacionados.
