A ex-primeira dama da Bahia, Aline Peixoto, foi aprovada como a nova conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), em votação realizada nesta quarta-feira (8) na Assembleia Legislativa da Bahia. A indicação da enfermeira, que é esposa do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), gerou polêmica desde o início.
Qualificação x Influência política
A qualificação de Aline Peixoto como enfermeira foi um dos motivos de questionamentos por parte da classe política, que levantou a questão de sua falta de experiência na área de fiscalização e controle financeiro. Além disso, houve críticas sobre a influência política do marido na sua indicação para o cargo vitalício.
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Polêmica e críticas
A indicação de Aline Peixoto gerou uma série de críticas e questionamentos, inclusive de figuras importantes da política baiana. O deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) classificou a candidatura como “imoral”, enquanto o senador Jaques Wagner (PT) afirmou que a indicação deveria ter recaído sobre alguém da Assembleia Legislativa.
Sabatina e defesa
Durante a sabatina realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Aline Peixoto se defendeu das críticas e afirmou que sua trajetória como gestora pública e trabalho social foram “desconstruídos”. Ela também destacou o orgulho que tem da sua família e do marido.
Remuneração e estabilidade
O cargo de conselheiro do TCM é vitalício e oferece remuneração de R$ 35.462,22, além de estabilidade de até 75 anos.
Apesar das críticas, Aline Peixoto foi aprovada com 40 votos a favor, contra 19 do ex-deputado Tom Araújo e quatro votos nulos. A sua posse ainda será marcada pelo TCM.