A construção da nova rodoviária de Salvador, uma das mais aguardadas obras de infraestrutura da cidade, segue enfrentando atrasos. A expectativa é que o terminal, que substituirá o antigo ponto localizado no Iguatemi, seja entregue no primeiro semestre de 2025. No entanto, o projeto vem sofrendo constantes mudanças no cronograma, gerando insatisfação entre a população e especialistas da área.
A nova rodoviária está sendo construída no bairro de Águas Claras, próximo à última estação de metrô da capital baiana. A localização visa facilitar a integração com o transporte metropolitano e urbano, além de promover uma futura conexão com o corredor do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que também está em fase inicial de implementação.
O projeto do novo terminal prevê uma área de 36.000 metros quadrados, distribuídos em quatro andares, com um amplo espaço para estabelecimentos comerciais, guichês rodoviários, praça de alimentação e até um estacionamento para 500 veículos, incluindo 12 vagas para carros elétricos. A obra também contará com placas solares e uma estação de tratamento de esgoto, reforçando o compromisso com a sustentabilidade. Apesar dessas promessas, as imagens capturadas recentemente mostram que ainda há muito a ser feito, com grande parte do terreno da futura área de estacionamento ainda em estado bruto.
As vias de acesso ao terminal já estão prontas, esperando apenas a conclusão da rodoviária. No entanto, os trabalhadores relatam que o ritmo da construção ainda está abaixo do esperado. Estruturas pré-moldadas começaram a ser instaladas, mas o andamento da obra segue vagarosamente, com relatos de pouca mão de obra no local.
A obra faz parte de uma parceria público-privada (PPP), em que a empresa vencedora da licitação, SINAR, terá o direito de explorar o serviço da nova rodoviária pelos próximos 30 anos. Atualmente, a mesma empresa administra o terminal rodoviário de Salvador, localizado no Iguatemi.
Com um investimento estimado em R$ 120 milhões, a expectativa é que o novo terminal receba um fluxo diário de 39.000 pessoas. Mesmo com o andamento das obras, a população permanece cética sobre o cumprimento da nova data de inauguração.
A equipe de reportagem do Vixe Bahia, que tem acompanhado de perto essa “saga” da construção, segue documentando o avanço do projeto.
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