O Governador Jerônimo Rodrigues respondeu a uma série de questões políticas durante sua entrevista, abordando temas cruciais como a gestão dos municípios da Bahia, alianças para as eleições de 2026 e sua posição sobre a transição de governo.
Uma das questões mais urgentes foi sobre a tarifa do metrô, que ainda está sendo discutida. Jerônimo confirmou que as conversas estão sendo conduzidas pelo secretário da CEDU, Afonso, e espera uma decisão até o final da semana. Esse assunto, que envolve diversas secretarias do estado, segue sendo prioridade para o governador.
Sobre a situação dos municípios em estado de calamidade, como Camaçari e Juazeiro, Jerônimo respondeu com firmeza às críticas que indicam uma visão seletiva de sua parte. Ele reiterou sua postura contra a falta de uma transição de governo adequada, mencionando que muitos prefeitos não cumpriram as exigências legais e administrativas para a transição. O governador também demonstrou preocupação com os problemas enfrentados em diversos municípios, incluindo a falta de servidores concursados e problemas em infraestrutura de prefeituras.
No que diz respeito às alianças para as eleições de 2026, Jerônimo garantiu que não há rusgas com aliados, como o senador Otto Alencar. Ele enfatizou que as relações políticas são tranquilas e que a eleição na Assembleia Legislativa da Bahia ocorrerá de forma autônoma, sem interferências. O governador também reiterou que não há disputa interna dentro do seu grupo político, destacando a continuidade da parceria com o presidente da Assembleia, Adolfo Menezes, e outros líderes como o deputado Rosemberg Pinto.
Em relação ao fortalecimento da UPB (União dos Municípios da Bahia), Jerônimo disse que o grupo está unido, com dois nomes fortes disputando a presidência: Wilson e Felipe de Ituaçu. Ele destacou a importância de uma liderança que una os municípios em vez de dividi-los, garantindo uma postura assertiva nas reivindicações políticas e sociais.
Jerônimo também fez referência à chegada de Sidônio, um ministro baiano, o que fortalece a imagem da Bahia no cenário nacional. Ele afirmou que a presença de ministros da Bahia no governo federal facilita o diálogo e a implementação de políticas públicas mais eficientes para os baianos.
Por fim, o governador se manifestou sobre sua escolha para o cargo de líder na Assembleia Legislativa, que recai sobre Rosemberg Pinto, e abordou a necessidade de manter a união dentro do seu partido, o PT, destacando que, mesmo com desafios, o trabalho em conjunto é essencial para o sucesso da gestão.
Essa resposta abrangente do governador reflete sua visão sobre o futuro político e administrativo da Bahia, evidenciando seu compromisso em trabalhar pela continuidade e fortalecimento das políticas públicas no estado, especialmente na relação com os municípios e suas administrações.
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